Além do profundo conhecimento técnico, esses artista têm outro ponto em comum: a prática. Ao pesquisar sobre suas obras, percebi que quase todos dizem que obras hiper-realistas não nascem do dia para a noite, são sim resultado de muito suor. Para fazer valer o esforço e empenho dessas pessoas, o melhor que podemos fazer é apreciar seus trabalhos. Veja abaixo a lista com 11 artistas que exploram o hiper-realismo (na verdade são 12, tem um bônus no final):
Desenho hiper-realista: Diego Fazio
Veja o que o artista italiano Diego Fazio (22) é capaz de fazer apenas com lápis. O nível de detalhes faz com que pensemos que sua obra não se trata de um desenho, e sim de uma fotografia. Acima, além da figura completa, há três imagens que mostram o artista durante o processo de criação.
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Desenho hiper-realista: Emilio Ferrari
O artista espanhol Emilio Ferrari é mais um a explorar os limites entre desenho e realidade. Ele geralmente ilustra com base em uma imagem impressa e costuma demorar até duas semanas para finalizar uma obra. Um aspecto interessante é que a Ferrari explora várias ferramentas e cria suas próprias. Ele faz seu próprio carvão para desenho e queima ramos de salgueiro para usar nas peças – entre outras invenções. A figura acima mostra que o rapaz é extremamente talentoso, mas eu destacaria, em sua obra hiper-realista, os poros da pele e os pelos do bigode.
Canetas esferográficas são a especialidade de Samuel Silva, artista português. Os dois desenhos acima mostram que ele realmente tem entrosamento com as “BICs”. Desde que começou a desenhar, Samuel vem desenvolvendo sua habilidade com esse tipo de ferramenta. O que podemos dizer é que ele está perto de alcançar seu objetivo: se tornar um verdadeiro mestre das esferográficas. Veja mais trabalhos dele na galeria acima.
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Gary (Reino Unido) conta que obteve a imagem acima após inúmeras tentativas frustradas. Ele acha que existe ainda um longo caminho para percorrer até atingir o nível de realismo que deseja em sua arte. O desenho acima indica que e ele está no caminho certo.
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A pintora que capta a atenção do espectador pela tensão de suas obras, que transitam entre o hiper-realismo e a arte abstrata. A atmosfera de Alyssa é úmida e muitas vezes obscura, repleta de autenticidade e sensibilidade.
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O chinês Paul Shanghai é outro que chamou nossa atenção tempos atrás.
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O artista italiano Franco Clun se especializou em retratos – fez inclusive seu autorretrato (desenho acima). Claro que para obtê-los ele não usa máquinas fotográficas. Seu instrumento de trabalho é o lápis.
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Extrapolando os limites do papel, o artista japonês Keng Lye explora o hiper-realismo em pinturas 3D. Ele faz sua obra em resina transparente, desenhando camada após camada.
Mais uma tela que poderia se passar facilmente por fotografia. Hubert de Lartigue foi tão bem-sucedido em sua tarefa de criar um quadro hiper-realista, que muitas vezes é preciso mostrar o vídeo acima para provar que de fato se trata de uma pintura.
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Recentemente, o britânico James Mylne postou no Facebook uma imagem de diversas canetas esferográficas sem tinta. Quem quer desenhar com perfeição precisa realmente praticar muito. Desenhos hiper-realistas são para poucos.
Nada de animais ou pessoas, Robert Longo desenha, com riqueza de detalhes, o cogumelo provocado por grandes explosões.
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Fugindo de desenhos e pinturas, mas ainda no campo da arte hiper-realista, temos as esculturas em madeira do artista italiano Bruno Walpoth.