Se os olhos são as janelas da alma, então um pintor precisa representá-los corretamente quanto a criação de um retrato.
Mas a anatomia do olho usando “oval, círculo, ponto” que todos nós primeiro aprendemos quando crianças, está longe de dar a ilusão de um verdadeiro olho em seu trabalho.
Os olhos podem ser uma das características mais difíceis de descrever, porque as suas formas e cores são incrivelmente sutis e delicadas.
Mas isso não quer dizer que não pode ser feito.
Aqui estão algumas dicas sobre como pintar o olho que eu gosto de manter em mente. Espero que estas dicas possam ajudá-lo quando chega a hora de descrever esta característica facial particular, de modo que suas pinturas ou desenhos de retratos façam uma abordagem ideal.
Para começar, é sempre bom se aproximar da pintura do olho com sua anatomia básica em mente.
Existem duas “tampas” para os olhos, uma superior e outra inferior. A maioria das pessoas tendem a esquecer da pálpebra inferior, por isso fique atento para defini-la. Isso impedirá que o olho pareça está pairando acima do rosto, em vez de bem encaixado na sua orbita.
E não é apenas o olho que pode dar um sentido de circularidade ou tridimensionalidade para um rosto em um retrato ou um desenho de uma pessoa. A “maçã” do rosto e o cume da testa, também dão uma sensação de curva ao redor dos olhos.
Os destaques da pálpebra superior e da pálpebra inferior lançam sombras sutis, essa é a maneira de dar-lhe redondeza. Mas tenha cuidado ao aproximar suas transições de cores sutilmente. Um contraste muito acentuado vai prejudicar a representação realista do seu trabalho. Também não se esqueça de descrever o vinco onde a pálpebra superior se dobra quando o olho está aberto. Caso contrário, o olho vai ficar plano.
Tal como acontece com a maioria dos recursos no rosto, nada está realmente definido com linhas inteiras fortes. Use linhas e sombras variadas para criar os picos e vales que transformam a forma.
Nós todos amamos a ideia de olhos brilhantes, mas isso não significa que o próprio globo ocular seja branco puro. Tente um cinza pálido ou bege e ilumine-o com um pouco de cor tom de pele para o globo ocular. Vai ficar mais natural assim.
Auto-retrato de Van Gogh é um exercício de linha, mas perceba como ela varia de espessura e direção, especialmente ao redor dos olhos.
As características faciais de cada pessoa são tão únicas, e não há um traço comum sobre elas. Se você puder dominar essas características complexas, você se coloca em uma posição de pintar bem qualquer coisa, criando retratos convincentes, críveis na devida altura.