Batman. O Cavaleiro das Trevas – Volume 1
Como uma única história salvou uma franquia de um bilião de dólares
“Quando o rapaz nasceu…como todos os Espartanos, eles foi inspecionado. Se ele tivesse sido pequeno ou deficiente…ele teria sido descartado.“
E assim começa um dos meus filmes favoritos: “300”
O homem que escreveu o gibi (Frank Miller) é um gênio.
Um dos melhores argumentistas que alguma vez existiu no planeta e nos agraciou com o seu toque de excelência.
De fato, ele foi a pessoa que praticamente sozinho salvou a franquia toda do Batman (pelo que eu vi).
Aqui está o que aconteceu:
As vendas do Batman desceram tanto que a DC Comics quase a cancelou.
Depois… o Frank entrou em cena.
E… salvou o dia.
Como?
Ao escrever a história mais CORAJOSA possível:
“Batman, o Cavaleiro das Trevas”
Ele foi basicamente o primeiro gibi para ‘adultos’ deste tema.
- Muito obscuro.
- Muito violento.
- E muito envolvente.
Uma das razões foi que a história é assente num Batman envelhecido (55 anos de idade) que esteve sentado no sofá por 10 anos, fora de forma e não consegue resistir volta ao jogo quando alguns dos seus velhos inimigos (e um inimigo novo mesmo muito mau) emergem.
Seja como for, esta história mistura o negro com o humor tão bem escrito que você não consegue mudar uma página sem ficar espantado de quão bacana é.
(a parte onde ele dá cabo do Super Homem é de puro gênio).
Qual a moral da história de tudo isto?
O poder CRU de contar histórias.
Esta história levantou o Batman do mundo dos mortos.
E, de certa forma, foi responsável por todos os filmes que apareceram desde então…e estamos falando de bilhões de dólares.
TUDO a partir de uma história.
É de loucos, não é?
Bom, sabe o que mais?
Contar histórias pode colocar muito dinheiro na sua carteira.
Sinopse:
Um Batman já aposentado resolve voltar a ativa ao perceber que tanto ele quanto Gottam (e também o mundo), precisam de um vigilante como o Homem-morcego. A Hq que tem forte inspiração filosófica em Hegel na minha opinião— a linda cena do Batman montado no cavalo, lembrando também uma das inspirações diretas do morcego: Zorro — e aborda diversos assuntos que muitos autores temem em trabalhar com o morcego — ou com qualquer “super-herói”.
Sem contar que ver a atuação de Robin, e as cenas que ambos protagonizam, é algo de cair o queixo. Aliás, todas as cenas são. E não falo mais para evitar Spoilers (Coringa…). Boa leitura garantida em uma das melhores Novels já feitas no ocidente. Realmente, um “masterpice”, uma obra-prima!